Parece que me revejo…
Naquilo que tanto defendes,
Só que não passará de um desejo,
Mas acho que tu entendes.
Fosk, uma utopia tão real…
Que a realidade ensombra,
Pois este Mundo afinal,
Nunca sairá da sua sombra.
O poder está enraizado,
Está cravado a ferro e fogo,
O povo foi domesticado,
Para aceitar este jogo…
O dinheiro é o veneno,
Por ele se fazem guerras,
O medo ganha terreno,
Com os dois as portas encerras.
É uma luta desleal…
Mas Fosk, não desistas,
Não faças como eu…
Não desvies as vistas…
Uma geração de cobardes,
É o que penso da minha,
Quando acordei era tarde,
Já não atravessei a linha…
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